Neymar pode começar no banco de reservas (Foto: Reprodução) |
Além desse fator, as atuações contra Honduras e México, antes mesmo da Copa América, foram sofríveis, não causando nenhum sopro de otimismo. Neymar continua sendo a única fonte de esperança do torcedor. Mas no amistoso de logo mais, o atacante pode começar no banco.
E a dependência?
Vaias são mais comuns nos cardápios que antecedem as competições. Isso é fato, e não teoria. Comandada por Dunga, a seleção ficará de fora da Copa das Confederações de 2017, pela primeira vez. E ficar de fora da Copa 2018 já se torna real.
Lucas Lima, Philippe Coutinho, Roberto Firmino, Douglas Costa e Fernandinho. Cinco jogadores que começaram a temporada voando em seus clubes. Os torcedores criam a confiança. Mas quando eles jogam na seleção, o desempenho cai drasticamente e o apoio vira irritação.
O que não pode entrar no cardápio de Dunga é o oba-oba. Foi assim com Felipão, em 2013, quando a seleção humilhou a Espanha no Maracanã, goleando por 3 x 0. Na Copa do Mundo do ano seguinte, o fenômeno inverso.
Amistoso pode ser banal a olho nu. Para os brasileiros, não. É essencial para a manutenção do técnico e de sua comissão, e a evolução, degrau a degrau, do torcedor na forma de torcer, vibrar. Para outras seleções, amistosos são como jogo-treinos, a fim de melhorar e aperfeiçoar a qualidade técnica e física dos convocados.
A ver o comportamento dos jogadores em campo. Uma boa exibição, tudo se torna perfeito, e nenhum erro será observado. As críticas desaparecerão num simples estalar de dedos. Uma derrota ou empate, o que pode ser considerado vexatório, acarretará numa enxurrada de críticas, e a cabeça de Dunga será pedida.
A seleção busca nesses amistosos (a equipe joga na terça-feira, contra os Estados Unidos) mais que um resultado positivo. Busca conforto e a recuperação do apoio perdido. O fracasso sinalizou a necessidade de correção de rota.
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