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sábado, 4 de outubro de 2014

Maurício Assumpção assina o rebaixamento do Botafogo

Maurício Assumpção, presidente do Botafogo, assinou na manhã de ontem o rebaixamento do clube para a Série B. Em uma atitude inesperada, o mandatário do clube carioca demitiu 4 jogadores sem explicação convincente. Segundo ele mesmo, a demissão foi causada por 'indisciplina'. Os laterais Julio Cesar e Edílson, o zagueiro Bolívar e o atacante Emerson Sheik foram afastados do elenco e não fazem mais parte do plano do técnico Vágner Mancini.

Esse ato demonstra a total falta de interesse do presidente com o clube. O clube está a quatro dias de completar três meses de atrasos de salários dos jogadores. E sete de direito de imagem. As dívidas já ultrapassam R$ 800 milhões. E, se existisse uma lei que punisse os clubes por calotes com jogadores e funcionários, a equipe estaria rebaixado há muito tempo. Não é à toa que o dirigente já chorou para a presidente Dilma Rousseff, alegando que o clube poderia abandonar o Brasileirão.

O abandono pode não acontecer. Mas o rebaixamento é quase certo. São remotas as chances do clube carioca escapar do fiasco e retornar à Série B depois de 12 anos. Além dessa questão financeira, Assumpção cometeu um grave erro: enquanto os jogadores se concentravam para enfrentar o Grêmio, no domingo passado, um dia antes, dia 27 de setembro, Maurício comemorou com diversos amigos seu aniversário em um churrasco em sua casa de campo recentemente reformada em Areal, no interior do Rio.

O fato revoltou os jogadores. De acordo com o jornalista Cosme Rímoli, a situação do mandatário é mais complicada do que se poderia imaginar. Isso porque a crise insustentável do Botafogo vem desde janeiro deste ano. Em seu portal no R7, o jornalista afirma que a empresa do pai do presidente do clube e de sua madrasta tem um contrato desde 2010 com o Botafogo. E lhe garante 5% do acordo de patrocínio com a Viton 44. A oposição tentou se unir para pedir a destituição imediata de Assumpção, porém sem êxito.

Além do mais cercou-se de economistas que já contribuíram para desgraçar o Brasil e, agora, acrescentam o Botafogo em seu currículo, simuladores de eficiência com discurso “moderno” e prática predadora.

Maurício Assumpção pode ter a sua vida ainda mais comprometida caso o clube de General Severiano seja rebaixado. Caso isso aconteça, o clube pode ficar um bom tempo na segundona, a não ser que haja uma interferência absurda da CBF e do STJD, que são parceiras. Dirigente asqueroso, situação idem. Vendeu a camisa alvinegra para a Telexfree por mais que soubesse que não se tratava de empresa idônea.

E agora, Maurício? O contrato do rebaixamento está assinado?

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