Foto: AP |
Foi um feito especial por diversos motivos. O Barcelona tem se tornado um "pesadelo" dos franceses na Liga dos Campeões. Nos últimos cinco anos, o clube catalão eliminou o Paris em duas oportunidades na fase de mata-mata da Champions. Por duas temporadas, os clubes se enfrentaram também na fase de grupos. Ao todo, são três triunfos do Barça, dois empates e uma vitória francesa - 3 x 2, na temporada 2014/2015, no Parc des Princes, mesmo palco da atuação impecável dos comandados de Unai Emery.
Além disso, o projeto do PSG é alcançar o topo da Europa e, posteriormente, conquistar o Mundo. É desafiador. O clube tornou-se uma potência local, ganhando espaço importante no cenário do futebol internacional, e tem evoluído a cada investimento do dono e presidente do clube, o xeque Nasser Al-Khelaifi, que não esconde o desejo de levar o time a ser campeão da Liga dos Campeões pela primeira vez em sua história de 46 anos.
Ao Barcelona, que não viveu seus melhores dias, teve um ataque insuficiente, meio-campo pouco criativo e uma defesa frágil, resta reverter a vantagem francesa no jogo de volta, data de 8 de março, para levar, no mínimo, a decisão para a prorrogação. Ou fazer um jogo ainda mais perfeito para conseguir o que é "pouco improvável": fazer cinco gols e conseguir a classificação de forma heroica e brilhante.
No esporte, os resultados podem surgir. O caso mais recente é do Superbowl deste ano, quando o Atlanta Falcons vencia os Patriots por 28 a 3. Nunca havia uma virada assim. O que deu? New England 34 a 28, coroação para os Pats, e muito por causa de Tom Brady. Ou seja, o trio MSN, apagado nessa terça-feira, pode acordar inspirado para fazer o que poucos acreditam ou imaginam.
Não estou torcendo para o Barcelona ou minimizando o feito espetacular do PSG. São análises, interpretações. É o futebol, no seu estado mais puro da imprevisibilidade.
0 comentários:
Postar um comentário