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Tudo se encaminhava para um jogo com bastante disputa, emoções à flor da pele. Mas eis que, aos 45 minutos do primeiro tempo, um erro do árbitro Thiago Duarte Peixoto coloca tudo a perder.
Gabriel, ex-Palmeiras e que hoje defende o Timão, foi expulso por uma falta que não fez em Keno, atacante do Verdão. Foi aí que o clássico ficou estragado.
Mas, na verdade, quem cometeu a falta foi o Maycon, que se "acusou" como autor. O árbitro sequer deu ouvidos ao atleta. Preferiu por manter a arrogância, a autoridade, se impondo como o dono da razão.
Como o árbitro consegue não diferenciar os jogadores em questão? Afinal, a numeração está voltada para o dono do apito. Era evidente.
Alessandro Darci, quarto árbitro da partida, foi flagrado dizendo "Não foi o Gabriel". Era só assumir o erro, voltar atrás e aplicar o cartão para o Maycon. Simples.
Outro ponto a ser questionado - e lamentado - é a falta de caráter do atacante Keno. Ele aponta para o Gabriel. Mas depois não sabe quem fez a infração sobre ele. Oras, se não sabe quem foi, não acuse.
Não é a primeira vez que Thiago Peixoto quer se aparecer em uma partida. No clássico São Paulo x Santos, pelo Brasileirão de 2015, Rogério Ceni, à época goleiro, já havia dito que o árbitro gostava de se aparecer.
Após o jogo, em uma atitude louvável, Thiago reconhece que errou. Era o mínimo que poderia fazer. A respeito do futuro de sua carreira, fica a incerteza. Mas, ao meu ver, tinha que receber uma punição severa e ficar longe dos gramados por um tempo. É preciso se reciclar.