Quem me acompanha, me segue, deve ter reparado que as minhas postagens aqui no blog tiveram uma queda.
Isso pode ser explicado através do meu trabalho profissional. E, também, à faculdade. Aulas, pesquisas, mais trabalhos. São madrugadas silenciosas adentro.
Apenas eu e a tela do computador, somadas ao celular, aos livros, papéis e canetas. Não é fácil. Não está sendo fácil.
Mas se engana aquele que diz na vida, tudo é moleza, o famoso pão com manteiga.
Além desses fatores, tenho usado bastante a reflexão. Pensamento introspectivo.
As horas e os minutos livres tenho me dedicado ao pensar. À leitura de obras que trabalhassem com o meu cérebro.
Lembro-me de uma professora que dava aula no Ensino Médio. Ela dizia que é na faculdade que você encontra novas amizades e tem uma vida melhor. Logo, fui contra.
O melhor da faculdade é ter bagagem profissional. O pessoal, nessa fase, não conta muito, vem em segundo plano.
No primeiro ano, há sempre aquelas incertezas. É um mundo diferente. Cultura nova, atitudes diferentes. Há quem crê que é na universidade que as pessoas ganham maturidade.
Pelo o que observo, tenho as minhas dúvidas. Enfim....
Nesses três anos que completo de curso, o contato com os professores são mais sólidos do que com alunos.
Posso ser considerado chato por isso, não tem problema. Sou responsável por aquilo que falo/escrevo, e não pelo que as pessoas ao meu redor entendem.
Surgem nesses tempos o que chamamos de amizade. Textões de Facebook, postagens no Instagram. Sim, admito, fiz - e talvez - faça muito isso.
Mas nesses quatro meses de 2016 passei a observar com mais atenção e com uma visão mais focada que não há quase amizades genuínas, apenas aliados provisórios. Isso por um motivo: interesse.
Tanto que, ao observar que algumas "amizades" criadas e citadas, não são mais intensas e verdadeiras, apaguei as publicações.
Antes, amizade era uma palavra que tinha sentimento verdadeiro. Hoje, é apenas uma lata de milhos, que vem com data de vencimento em seu rótulo.
Aprendi nesses anos de ensino superior que a gente vive o presente, com a esperança no futuro, mas o fato é que queríamos estar em um determinado momento do passado. Recordar é viver!!
A geração mudou. O tempo passou. Houve evolução. Ou o que chamo de evolução caranguejo. Gosto de conversar com pessoas mais experientes (e não velhas, como costumam usar). E elas dizem que o descartável apenas se referia ao lixo. O século XXI passa por problemas.
Esse texto até aqui nada tem a ver com o futebol.
O que vem a seguir fica a cargo da interpretação.
Precisamos refletir mais. O nosso futebol está chato. Não se pode fazer comemorações, porque vem críticas do outro lado. As federações impedem que o torcedor faça protestos. Por quê?
A seleção brasileira (ou da CBF) não tem representatividade. É um bando comandando!
Fomos humilhados pela Alemanha em julho de 2014, no país-sede. Estamos em abril de 2016 e nenhum fator transformador foi colocado em plano.
A Alemanha ganhou com maestria e merecimento! Que nos sirva de lição! Até agora, nada.
Parece que foi um jogo comum, numa competição qualquer. Só erros. Visão velha e distorcida.
Enquanto Tite opta por não abandonar o Corinthians, a CBF diz não a Jorge Sampaoli, responsável por colocar o Chile num patamar mais elevado do futebol sul-americano.
Para contextualizar: Tite é o melhor treinador brasileiro em atividade. Mas ele está certo em fazer jogo duro com a entidade que não patrocina o futebol. Muito por conta das pessoas que lá estão.
Del Nero, presidente-fantasma da CBF, diz que Dunga e Gilmar Rinaldi ficam até o confronto contra a Bolívia, pelas Eliminatórias. Até lá, teremos Olimpíadas (ok, outro grupo) e Copa América Centenária. Testes de fogo.
E nas Eliminatórias estão mancando. Cedemos o empate contra o Uruguai, e arrancamos o empate no modo bumba-meu-boi diante do Paraguai. Ocupa a sexta colocação, a pior de sua história.
Eles ainda estão tentando descobrir os erros. Procuram o caminho para acertar e colocar o Brasil novamente no cenário positivo.
É o famoso jargão: cada dia, um a 7 a 1 diferente. E assim se caminha. Fundo do poço? Talvez.
Para ter novas ideias é preciso ter novas pessoas, com capacidade de analisar a situação.
Gosto de um trecho da coluna de Robson Morelli, do Estadão, quando ele diz:
"Os alemães, de modo geral, pediram para que nós, brasileiros, não joguemos no lixo toda a tradição e história do nosso futebol. Para que isso não aconteça, é preciso de fato mudar muita coisa. Ou continuaremos afundando nessa areia movediça em que caímos."
É isso. Falta reflexão. Ou tempo para refletir.
domingo, 10 de abril de 2016
Tempo de reflexão
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