O Brasil é o país do futebol. Será mesmo? Nos últimos anos, acho que esse rótulo já foi jogado no lixo. O Brasil é o país da polêmica. Em todos os setores, inclusive no futebol. Quando há um lance polêmico em um clássico, os programas esportivos abordam, incansavelmente, aquilo.
Agora, o assunto do momento, é a mãe do goleiro Jaílson, dona Maria Antônia, responsável por uma história linda e que foi contada em uma reportagem do programa Globo Esporte. Ela torce para o Corinthians. Nunca tinha ido à Arena, em Itaquera. Foi no último sábado, 24, para ver Corinthians x Palmeiras. Seu filho, Jaílson, como sabido, é jogador do Verdão.
A ideia da matéria era muito simples: mostrar o comportamento - e o respeito - que pode haver em situações semelhantes. Ela foi super respeitosa com o filho. Em meio à multidão que estava ao seu lado, dona Maria não comemorou o golaço de Rodriguinho, quase no fim do primeiro tempo. Ficou com as mãos coladas, em sinal de reza.
No segundo tempo, quando Jaílson cometeu pênalti sobre Renê Jr, ela ficou intacta ao saber que ele havia sido expulso. Ao invés de torcer para que Jadson convertesse a penalidade, disse que Fernando Prass, substituto do arqueiro, pegaria. Jadson errou. Ela ficou aliviada.
Quando o Corinthians teve outro pênalti para bater, a mãe de Jaílson pediu desculpas ao filho e iria comemorar, caso Clayson marcasse, o que aconteceu. Que vibrante! Que coisa sensacional!
A mãe torcendo pelo time e pelo filho! Coração de mãe!
Não houve maldade na reportagem, como alguns idiotas querem implantar. Houve sinal de MUITO respeito! Emocionante!
Os que criticam a mãe de Jaílson por ter um time diferente do filho são os mesmos que dizem que o futebol está chato, "cheio de mimimi". Os que criticam a mãe de Jaílson são os mesmos que torcem para o rival, só para passar o amiguinho, no Fantasy Game.
Sou fã do Jaílson! E sou fã da dona Maria Antônia!
Ontem, à noite, li que alguns conselheiros do Palmeiras queriam que o goleiro sofresse punição por parte do clube, o que foi minimizado. Ou seja, o goleiro não deverá ser punido. Se isso realmente vier a acontecer, será uma atitude nojenta e inaceitável!
A mãe tem o direito de torcer para quem quiser, ir ao estádio, vibrar, cantar! É a liberdade de expressão!
Ela não é funcionária do Palmeiras. Não tem culpa nenhuma. É mãe, torcedora, que ama o clube rival e o seu filho!
Atitude louvável da dona Maria, que merece muito respeito!!
Por mais mães nos estádios!
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
Mais caro da Copa, Mané Garrincha é "desprezado" pelas equipes do DF e recebe nem 8% da capacidade total em jogos do Brasiliense
Com cálculo estimado em R$ 1,5 bilhão, o Estádio Mané Garrincha, com capacidade para 72.788 pessoas, a arena mais cara do mundial, vem sendo desprezada até mesmo pelos clubes do Distrito Federal. Foram nove meses de abstinência. O último confronto havia acontecido em 6 de maio, quando o Brasiliense conquistou o título do Campeonato Candango, sobre o Ceilândia.
Neste ano, pelo Campeonato Brasiliense, apenas duas partidas do Candangão foram realizadas no estádio. Na primeira rodada, Brasiliense e Real-DF entraram em campo. Apenas 988 pessoas estiveram presentes.
Detalhe: o ingresso custava R$ 1 e R$ 10, conforme mostra o borderô abaixo, divulgado pela Federação de Futebol do Distrito Federal.
Se, em 2014, Brasília e Formosa gastaram apenas R$ 39 para atuar no Mané Garrincha, Brasiliense e Real desembolsaram R$ 780.
Ainda pelo estadual, o segundo jogo disputado foi entre Brasiliense e Gama. Clássico local, válido pela quinta rodada. Estiveram presentes no estádio 3.401 pessoas. Dessa vez, o aluguel do campo saiu mais "salgado": R$ 4.129,50. Os preços dos bilhetes seguiam os mesmos: R$ 1 e R$ 10.
Os estádios mais usados no Campeonato Brasiliense, até o momento, têm sido o Estádio Valmir Campelo Bezerra, mais conhecido como Bezerrão, com capacidade para 20.310 pessoas, e o Zequinha Roriz, ou Serra do Lago, que comporta 21.564 torcedores, e fica localizado em Luziânia, Goiás. Ambos receberam cinco jogos do estadual.
Apesar de ser o maior estádio da Capital Federal, o Mané Garrincha tem sido desprezado pelas próprias equipes do DF e da organizadora do principal campeonato do estado.
Entretanto, mesmo com a quantidade maior de partidas, a média não atinge a do Mané Garrincha. O Bezerrão recebeu 5.911 pessoas nesses cinco jogos, dando uma média de 1.182 por partida. Já a Serra do Lago, tem a quinta melhor média, com 450 pessoas por jogo.
Veja os detalhes: (média/público total)
1 Mané Garrincha-DF 2.195 4.389
2 Bezerrão-DF 1.182 5.911
3 Diogão-GO 986 1.971
4 Frei Norberto-MG 530 1.059
5 Serra do Lago-GO 450 2.252
6 Abadião-DF 178 178
7 Rorizão-DF 170 340
8 Augustinho Lima-DF 127 633
9 Serejão)-DF 67 133
Além do estadual, o Mané Garrincha recebeu mais dois jogos do Brasiliense: um pela Copa do Brasil, outro pela Copa Verde. Na primeira competição citada, o time candango enfrentou o Oeste. Uma vitória colocaria o Jacaré na segunda fase, mas a partida terminou empatada por 1 x 1, e a equipe paulista ficou com a vaga.
Na ocasião, o estádio registrou a presença de 912 torcedores. Os preços dos bilhetes: R$ 1 e R$ 10. O aluguel do campo: R$ 612, conforme mostra o borderô, publicado no site da CBF.
Pela Copa Verde, o Brasiliense encarou o Atlético Itapemirim nessa quinta-feira, 15. Os donos da casa perderam por 3 a 2 para o time capixaba e deram adeus à competição. O público e a renda ainda não foram divulgados pela CBF. Todavia, somando os públicos dos jogos do Brasiliense no Mané, o total é de 5.301, ou seja, aproximadamente 7,3% da capacidade do estádio Mané Garrincha.
Taça Guanabara:
Vale lembrar que o Mané também foi palco de um jogo do Campeonato Carioca: Nova Iguaçu 0 x 1 Flamengo, gol de Rhodolfo, em 4 de fevereiro, quando 16.088 torcedores marcaram presença no palco mais caro da Copa. A renda da partida foi de R$ 694.980,00. O aluguel saiu por R$ 34.749,00, ou seja 5% da receita bruta.
O próximo jogo agendado para o Mané Garrincha será neste domingo, 18, quando o Brasiliense enfrenta o Paranoá, às 16h.
Neste ano, pelo Campeonato Brasiliense, apenas duas partidas do Candangão foram realizadas no estádio. Na primeira rodada, Brasiliense e Real-DF entraram em campo. Apenas 988 pessoas estiveram presentes.
Detalhe: o ingresso custava R$ 1 e R$ 10, conforme mostra o borderô abaixo, divulgado pela Federação de Futebol do Distrito Federal.
Se, em 2014, Brasília e Formosa gastaram apenas R$ 39 para atuar no Mané Garrincha, Brasiliense e Real desembolsaram R$ 780.
Borderô de Brasiliense x Real-DF (FFDF) |
Borderô de Brasiliense x Gama (FFDF) |
Apesar de ser o maior estádio da Capital Federal, o Mané Garrincha tem sido desprezado pelas próprias equipes do DF e da organizadora do principal campeonato do estado.
Entretanto, mesmo com a quantidade maior de partidas, a média não atinge a do Mané Garrincha. O Bezerrão recebeu 5.911 pessoas nesses cinco jogos, dando uma média de 1.182 por partida. Já a Serra do Lago, tem a quinta melhor média, com 450 pessoas por jogo.
Estádio Mané Garrincha (Agência Brasil) |
Veja os detalhes: (média/público total)
1 Mané Garrincha-DF 2.195 4.389
2 Bezerrão-DF 1.182 5.911
3 Diogão-GO 986 1.971
4 Frei Norberto-MG 530 1.059
5 Serra do Lago-GO 450 2.252
6 Abadião-DF 178 178
7 Rorizão-DF 170 340
8 Augustinho Lima-DF 127 633
9 Serejão)-DF 67 133
Além do estadual, o Mané Garrincha recebeu mais dois jogos do Brasiliense: um pela Copa do Brasil, outro pela Copa Verde. Na primeira competição citada, o time candango enfrentou o Oeste. Uma vitória colocaria o Jacaré na segunda fase, mas a partida terminou empatada por 1 x 1, e a equipe paulista ficou com a vaga.
Na ocasião, o estádio registrou a presença de 912 torcedores. Os preços dos bilhetes: R$ 1 e R$ 10. O aluguel do campo: R$ 612, conforme mostra o borderô, publicado no site da CBF.
Borderô de Brasiliense x Oeste, pela Copa do Brasil (Reprodução/CBF) |
Pela Copa Verde, o Brasiliense encarou o Atlético Itapemirim nessa quinta-feira, 15. Os donos da casa perderam por 3 a 2 para o time capixaba e deram adeus à competição. O público e a renda ainda não foram divulgados pela CBF. Todavia, somando os públicos dos jogos do Brasiliense no Mané, o total é de 5.301, ou seja, aproximadamente 7,3% da capacidade do estádio Mané Garrincha.
Taça Guanabara:
Vale lembrar que o Mané também foi palco de um jogo do Campeonato Carioca: Nova Iguaçu 0 x 1 Flamengo, gol de Rhodolfo, em 4 de fevereiro, quando 16.088 torcedores marcaram presença no palco mais caro da Copa. A renda da partida foi de R$ 694.980,00. O aluguel saiu por R$ 34.749,00, ou seja 5% da receita bruta.
O próximo jogo agendado para o Mané Garrincha será neste domingo, 18, quando o Brasiliense enfrenta o Paranoá, às 16h.
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